artigo publicado no jornal O estado do Maranhão, seção Hoje é dia de...
Caderno Alternativo, ontem, sábado
Ouviram do Rio Anil as margens não tão plácidas, de um povo heróico (não há outra saída ) um brado retumbante: “ Quero o mesmo IPTU de volta, abaixo o aumento da CEMAR!”. E o sol da liberdade ( só se for do bairro da Liberdade) em raios fúlgidos brilhou no céu da ilha nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade (todos são iguais diante do cuscuz Ideal) conseguimos conquistar com braço forte (de tanto carregar caranguejo) , em teu seio ò liberdade, desafia o nosso peito a própria morte. ( se o peito de frango morto fosse nosso, até seria bom!)
Ó ILHA AMADA, IDOLATRADA
SALVE-NOS, SALVE-NOS!
São Luís, um sonho intenso, um raio vívido, vindo de uma barreira eletrônica à terra desce, se em teu formoso céu risonho e límpido a imagem do Cruzeiro ( Cruzeiro não, Sampaio Correia) resplandece.
Gigante pela própria natureza, ( só pode ser um buraco de rua ) é belo, forte, impávido colosso e o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada, entre outras mil, és tu São Luís, ó ilha amada a primeira de quase mil vereadores. Para esses filhos, serás sempre mãe gentil, ilha amada, São Luís.
Deitado eternamente em berço esplêndido ( mas sem poder morrer por falta de cemitério), ao som do forró e à luz do céu profundo. Fulguras ó São Luís, florão da ilha, iluminada ao sol do Novo Shopping da Cohama (mais um).
Do que a terra mais garrida os teus tristes campos de Perizes tem mais flores (todo dia morre alguém) Nossas praias tem mais vida ( e preço de matar ), nossa vida em teu seio mais amores (amores para todo mundo, mas grana só para os que mamam).
Ó ILHA AMADA, IDOLATRADA
SALVE-NOS, SALVE-NOS!
São Luís de amor eterno seja símbolo, o lábaro de ATENAS BRASILEIRA que ostentas estrelado, e diga o verde-louro dessa flâmula: indiferença no presente, esquecimento no futuro, apenas a glória do passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta ( greve de guardadores de carro, greve de táxi-pirata) Nem teme quem te adora a própria morte ( os hospitais metem mais medo )
Dos filhos corruptos deste solo ( que jamais irão para a cadeia) serás sempre mãe gentil, pátria amada Brasil .
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