domingo, 11 de março de 2018

O OSCAR 2018 FOI GANHO PELO BRASIL





Domingo último, a festa de premiação do Oscar 2018 empolgou milhões  em vários cantos do mundo. Poucos brasileiros , no entanto , se deram conta que por aqui também se consagravam os vencedores do  Oscar Brasileiro.
            O mesmo talento, a mesma dramaticidade dos enredos, a mesma  extraordinária semelhança dos títulos, a ponto de não se saber quem inspirou quem e vice-versa:

1.Melhor Filme: A forma da Água
            Versão Nacional: A forma da água (do Lava-Jato).
            Ao contrário da fita americana que aviva o amor da relação de uma mulher com uma criatura da água, a versão brasileira é uma estória de repulsa à imundície que sai da água utilizada, no lava- jato, para limpar nossa  Nação. Não poderia ser outra a reação dos espectadores senão de asco diante das formas que emergem dessa água imunda: Michel Temer, Lula, Eike Batista, Geddel, Sérgio Cabral, Aécio Neves etc. Um horror!

2.Melhor Atriz: Frances McDormand, do filme   3 anúncios para um Crime.
            Versão Nacional: 3 anúncios para mais um crime, com a   atriz Gleisi Hoffman, presidente do PT.
            A versão nacional aconteceu quando a atriz Gleisi Hoffman anunciou:  “Caso Lula seja preso, represálias irão acontecer em todo o país”. Ou seja, considerando a ameaça da deputada de que não sobraria  pedra sobre pedra em meio a  choro e ranger de dentes, é  fácil concluir que os 3 anúncios para o seu crime foram choro, ranger de dentes e pedra. Nada mais justo que a raivosa fizesse jus  ao prêmio.







3.Melhor Roteiro Adaptado: Me chame pelo seu nome.
            Versão Nacional: Não me chame pelo meu nome.
            Este roteiro foi adaptado por  Gilmar Mendes. A versão brasileira focada nos episódios da lava-jato  trata da adaptação, feita pelo jurista,  das verdades e dos fatos para que jamais os acusados fossem chamados pelos seus nomes a prestar contas pelo mal que fizeram a esta Nação. Enfim, personagens que preferiram ser chamados de pilantras, a serem chamados pelos próprios nomes nos corredores das cadeias.

4. Melhor filme em língua estrangeira: Uma mulher fantástica!
            Versão Nacional: Uma mulher no Fantástico.
            A versão nacional foi filmada quando Pablo Vittar esteve no programa Fantástico. Além de estar no programa havia outras coisas fantásticas acontecendo como o fato de Pablo rebolar como mulher sem ser mulher, cantar sem ser cantor e emitir sons de música sem que aquilo fosse música.  

5. Melhor Canção Original Remember Me, do filme A vida é uma festa!
            Versão Nacional:  Que tiro foi esse! Do filme A vida tá uma droga!
            A vantagem da canção nacional sobre a americana é que além de se poder dançar de qualquer jeito  o fundo musical, originalíssimo,  é de bala perdida.

6. Melhor atriz coadjuvante: Eu, Tonya com Margot Robbie
            Versão Nacional: Eu, Bruna, com Bruna Marquezine.

            O filme nacional,  tão épico quanto o norte-americano sobre a saga de uma atleta, descreve o formidável esforço da brasileira Bruna em seu papel de coadjuvante, para tratar da bicheira no dedo mindinho do pé do craque  Neymar durante 2  meses, com intervalos para sentar sobre seu colo, todo dia,  em cima de uma cadeira de rodas.
            Ao invés do coro de  ‘Força, Neymar!’ que bombou na net, a nação agora está desejando: “Força Bruna!”  








            Como vai longe essa menina!

José Ewerton Neto é autor de O entrevistador de lendas






                                                                       ewerton.neto@hotmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário