sábado, 7 de novembro de 2009

ALGUNS TIPOS DE VENENO LETAIS

cronica publicada na seção Hoje é dia de...
O estado do Maranhão, hoje, sábado, dia 5


ALGUNS TIPOS DE VENENOS LETAIS

José Ewerton Neto, membro da AML

ewerton.neto@hotmail.com


Por acaso o caro leitor sabe quais são os venenos mais letais que existem? Nestes dias de tsunamis, epidemias e catástrofes, nada como conhecê-los para melhor se prevenir:

1. Toxina Botulínica – (infecta-se através da inalação ou ingestão de água ou alimentos contaminados).
Dez mil vezes mais potente que os venenos de cobra, essa toxina age sobre o sistema neurológico, causando paralisia dos músculos respiratórios e morte. Curiosamente, em pequenas doses, essa substância é usada em tratamentos estéticos para amenizar rugas – é o famoso botox.

2. Toxina Big-Brotherlínica- ( a infecção surge através da visão, ininterrupta ou não, de programas do tipo reality-show).
Dez mil vezes mais potente do que o vazio causado pelo analfabetismo adulto, a toxina big-brotherlínica age sobre o que resta de neurônios inteligentes na mente do indivíduo incauto, impedindo-o de formular o raciocínio mais elementar. São conseqüências da ingestão desse veneno atitudes impensadas como: impulsos de se candidatar para participar do programa; exibir preferências por esse ou aquele exibicionista da tela; votar por telefone, ajudando as redes de televisão a enriquecerem às custas de sua própria doença.
Curiosamente, em pequenas doses, a toxina big-brotherlínica serve para enriquecer cafajestes e espertalhões, que, pragmaticamente, aprenderam a ingerir a dose certa do veneno, como o apresentador do programa Pedro Bial.

3. Toxina Tetânica (infecta-se através de contacto dos esporos da bactéria com ferimentos da pele).
Trata-se da toxina causadora do tétano, doença que ataca o sistema nervoso provocando espasmos musculares, dificuldade de deglutição, rigidez muscular do abdome e taquicardia. Estima-se que 300 mil pessoas se contaminem com o veneno, por ano, no mundo. – Desse total, metade morre.

4. Toxina Automovânica ( a infecção é adquirida pelo contacto e pelo uso de veículos de locomoção, denominados automóveis)
Trata-se de toxina relativamente moderna causadora do famoso stresse do trânsito, doença que ataca o sistema nervoso e causa múltiplos acidentes, seguidos de ferimento e morte. Embora inicialmente considerada salutar para o homem, a toxina automovânica adquiriu contornos de holocausto, sendo, atualmente uma das maiores causas de morte no mundo. Seus sintomas mais deletérios são: no caso do cidadão de classe baixa a dissipação de suas economias para adquirirem drogas (veículos) de custo muito superior às suas posses e, no caso das autoridades picaretas, a aquisição de carros importados com o dinheiro alheio - com o fim de exibição pura e simples. Estima-se que uma população maior do que a de uma grande guerra mundial esteja sendo seja exterminada por conta desse veneno.

5. Toxina Diftérica (infecta-se através de gotículas de saliva da fala ou do espirro de pessoas contaminadas).
O sujeito que se contamina com essa toxina pena um bocado com uma doença infecciosa aguda, a difteria, que atinge órgãos vitais , como coração, fígado e rins. Há vacina contra a difteria, mas a taxa de letalidade ainda é bastante alta, beirando os 20%.

6. Toxina Forróhistérica ( a infecção surge através do ouvido, quando se escuta ininterruptos sons de forró a altíssimos decibéis)
O sujeito que se contamina com essa doença perde por completo a noção do grotesco e da educação, provavelmente por ter seu ouvido danificado, passando a não ter complacência dos órgãos dos vizinhos: ouvido, fígado e rins. Até hoje não foi descoberta vacina contra a forróhisteria, já que não passa de um paliativo o recurso a outras histerias, como musica sertaneja e funk (cuja carga de letalidade compulsiva é quase semelhante)
Alguns cientistas acreditam que uma dose compacta e regular de
música erudita, como as de Bethoven, Chopin ou Villa-Lobos poderia fazer os atingidos se libertarem dos aspectos mais predatórios da doença Já os pessimistas acreditam que , ao contrário, em contacto com esse tipo de música os infectados passariam a apresentar ciclos cada vez mais furiosos de reação. A taxa de letalidade causada pelo forró eletrônico no Nordeste é alta atingindo cerca de 80 a 90% da população. No Ceará, chega a 100 %.

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