segunda-feira, 29 de julho de 2019

INVENTARAM O VAR GABUNDO







CONTINUA AJUDANDO, SÓ MUDOU DE NOME.

DE JUIZ VAGABUNDO ( José Roberto Wright ) PARA  VAR GABUNDO 



NOTÍCIA DO DIA

TORCEDORES DO BOTAFOGO RECLAMARAM DO JUIZ E DA AÇÃO DO VAR
NA DERROTA DE 3 A 2. A MAIORIA DOS ANALISTAS APONTA PREJUÍZO PARA
O BOTAFOGO COM VAR OU SEM VAR 

COMENTÁRIO DE JUCA ( o filósofo politicamente incorreto da periferia)




1. LEI DE MURPHY (ou PORQUE TUDO DÁ ERRADO)

: QUANDO SE BOTA UM FUSÍVEL PARA PROTEGER UM CIRCUITO, O CIRCUITO ACABARÁ PROTEGENDO O FUSÍVEL.

2.LEI DE MURPHY (APLICADA AO FUTEBOL BRASILEIRO)

BOTE UM VAR PARA IMPEDIR O JUIZ DE ROUBAR , QUE O VAR ACABARÁ AJUDANDO
O JUIZ A ROUBAR

3.LEI DE MURPHY APLICADA AO FLAMENGO (E AO CORÍNTIAS, ÀS VEZES.)

BOTE  O VAR PARA IMPEDIR  O JUIZ DE ROUBAR PARA O FLAMENGO  QUE SE UNIRÃO PARA CONTINUAREM ROUBANDO :
 O JUIZ, 
O BANDEIRINHA, 
OS JUÍZES DO VAR
O NARRADOR DA GLOBO
E O COMENTARISTA DA ARBITRAGEM 
(que validará em rede nacional o roubo do Var) 

OU SEJA é ESSE  TIME QUE DECIDE E, AGORA, FAZ GOL E TIRA.







domingo, 28 de julho de 2019

OS REIS DO GRUPO DE ZAP




O SEGUNDO TIPO É: 



2.O zappeador  Infinito ( Como a sua fé!)





Tudo nele parece rescender uma divindade infinita. Pelo menos no que posta no grupo. Frases da Bíblia, retratos do divino espírito santo, anjos e santos, tudo ele manda para o grupo, aos borbotões.  Se todos tivessem o cuidado de separar todo o conteúdo que ele envia  já teriam mais de uma bíblia em casa.
Segundo o líder do grupo em conversa com outro membro (no zapp particular de ambos) tanta mensagem religiosa tem a ver com uma tentativa de pedir perdão antecipadamente a Deus pelos muitos pecados. Agora que a velhice chegou e a morte caminha, digamos assim, mais acelerada.


O TERCEIRO TIPO É 



3.O zappeador dízima periódica




É aquele que exclama, parabeniza e aplaude tudo utilizando os bonecos mais estapafúrdios em diferentes combinações, derretendo-se em elogios até se alguém postar o áudio do próprio peido.  Não larga o aplicativo nem para tomar banho e faz questão de exercer essa autonomia  em plenitude mandando a primeira mensagem de bom dia e a última antes de dormir.  
Médico aposentado, morando no Rio, dias atrás anunciou no grupo que estará visitando São Luís para uma série de palestras o que motivou o seguinte comentário do líder do grupo (no particular, é claro) quando indagado sobre qual o assunto das palestras: “Que medicina, que nada! Estou desconfiado de que ele vem dar um curso de boneco de zapp”. 


José Ewerton Neto é autor de O ABC bem humorado de São Luis


sexta-feira, 26 de julho de 2019

O REI DO WHATSAPP





O WHATS’ APP E SEUS TIPOS



Que cada grupo de whats’app é um curioso painel dos comportamentos humanos, onde afloram virtudes e desvios em diferentes formatos, isso, mais ou menos, todo mundo sabia. O que não se sabia é que podiam ser assemelhados aos signos matemáticos. Como neste exemplo, de um grupo de gente com mais de 50 anos:

1.O zappeador conjunto vazio.






É aquele membro do grupo que ninguém sabe, ninguém viu. Nada comenta, tampouco manda vídeo. Deve ter sido incluído no grupo, à revelia de si mesmo; um belo dia alguém pegou uma lista de antigos colegas e pronto, meteu-o no meio sabe-se lá como.
Isso dura até o dia em que alguém encontra no fundo do baú uma foto amarelecida dos tempos idos do ginásio e, vendo a turma toda reunida, posta no grupo. Todos acabam por se reconhecer uns aos outros, com imensa dificuldade que só não é maior do que a de reconhecer a si próprios. Logo  uma dúvida se alastra. “Quem é aquele de óculos?” As exclamação  se sucedem até que alguém mata a charada: “Gente só pode ser o Bertoldo”. “Isso mesmo, o Bertoldo, por onde andará?”. Mistério insondável a que se seguem novos comentários: “Coitado, não  regulava direito”, “ Tinha muita dificuldade em entender o básico na escola”, “ Não podia ter se dado bem, soube que acabou se mandando pros USA, onde deve ter entrado clandestinamente”, “Pior, outro dia soube que ele morreu” “ Verdade? Que Deus o tenha.”
Nisso um número esquisito com código do exterior adentra na conversa "Olá, pessoal, sou eu o Bertoldo. Não me matem ainda, por favor!” As exclamações  se sucedem, alguém tenta remediar “Grande Bertoldo, por onde você anda rapaz. Nem sabia que você estava no grupo, o que anda fazendo?” “ Estou radicado aqui nos USA”, responde Bertoldo, e explica “ Sou cientista-chefe de um grupo de pesquisa da NASA, por isso não tenho tempo para conversar com vocês, caros colegas. Mas foi muito bom sabê-los vivos. Como eu . rsrsrs“


Não percam os próximos tipos da fauna ZAPPEANA 




                                                                       ewerton.neto@hotmail.com

terça-feira, 23 de julho de 2019

FAMÍLIA DE FRITADORES








Notícia do Dia

Hoje, 23 de julho


O FRITADO DA VEZ É O GENERAL REGO BARROS
que virou alvo da fritadeira de Carlos Bolsonaro o 02.
O problema foi o café da manhã com estrangeiros que gerou.
problemas para o presidente.
Antes disso Carlos Bolsonaro tentou fritar o general
Augusto Heleno e, anteriormente fritou o general
Santos Cruz

Comentário de Juca Polincó, o filósofo MATEMÁTICO politicamente 
incorreto da periferia






FAMÍLIA  BOLSONARO = FRITADORES 


ENQUANTO UM FILHO ( EDUARDO) ESPECIALIZOU-SE
EM FRITAR HAMBÚRGER
O OUTRO (CARLOS ) VIROU ESPECIALISTA EM  FRITAR GENERAL 

domingo, 21 de julho de 2019

A ARTE DE FRITAR HAMBÚRGER





Não se comenta outra coisa  depois que Eduardo Bolsonaro, deputado carioca,  apontou como um de seus atributos para ser embaixador do Brasil, nos USA , o fato de um dia ter fritado hambúrguer por lá. “Eu fritei hambúrguer, portanto mereço  a honraria”.
Ora, tal fala não era para  ter merecido contestação da mídia.  As pessoas precisam entender que,  em pleno século 21, as credenciais para ser um embaixador mudaram muito por conta  do processo evolutivo. Ao criticarem o presidente, esquecem, por exemplo, de que o hambúrguer fritado pelo rapaz  pode ter sido saboroso, com um sabor americanizado pouco comum por aqui.  Afinal de contas, não é todo dia que um pai come um hambúrguer fritado pelo próprio filho e, mais ainda, que este seja digno de ser comido.
Essa profusão de contestações tornou urgente para os estrategistas do Planalto, o anúncio dos novos pré-requisitos  a serem exigidos para alguém que se pretenda ser embaixadora partir de agora . A saber:

1.Que saiba fritar Hambúrguer.

Ao contrário do que dizem os contestadores, fritar hambúrguer,  é sim, um pré-requisito essencial para um futuro embaixador dos USA. Responda depressa Que é mais importante para a vida prática de um embaixador em terra de gringo? Saber fritar um hambúrguer ou conhecer a Teoria da Relatividade? Ora, deixemos de ser hipócritas. Certos conhecimentos  deixaram de ser fundamentais para o exercício profissional de um embaixador na  vida moderna.
 Embaixadores, como se sabe,  têm vida noturna  intensa, já que  frequentemente saem para baladas e participam de surubas chiques . (Ocultas,  é claro). Vai que numa dessas demandas  terminem a noite num local imprevisto, doidos de fome. Quem salvará a situação fritando um hambúrguer?

2.Que saiba falar inglês elementar,  e que tenha morado nos  USA.

Longe de imposições curriculares arcaicas um  embaixador   de hoje não   precisa possuir  proficiência em inglês, capaz de traduzir, por exemplo,  o Ulisses, de James Joyce. Ao contrario, só carece, de uma vivência norte-americana  que o torne capaz de ter apreendido um inglês gestual,  minimamente suficiente para ser entendido por todo tipo de gente que frequenta as embaixadas.  
3.Que seja amigo de família do presidente dos USA.
O que se passa a exigir de um futuro embaixador é que tenha tido contato com os familiares do presidente americano,  relativizando-se  o grau de amizade. Não precisa ter sido amigo de  infância, jogado futebol,  ou compartilhado punhetas com o rapaz no mesmo banheiro. Basta que tenha gritado um dia  “ Oi, my friend!”  para o filho do presidente americano,  mesmo que este não  tenha escutado.

4.Que seja filho do presidente do Brasil.

Este último predicado, sim,  é fundamental e sine qua non. Afinal, não existe até hoje a mais remota  possibilidade de alguém fazer um curso para ser filho de presidente e diplomar-se nisso .
Há de se reconhecer o esforço realizado para ser filho de um presidente, especialmente no caso brasileiro (Aguentar Bolsonaro, há  de se convir, não é tarefa fácil para qualquer infância que se preze) 
Enfim,  esse quarto item é um ofício que se aprende por dedicação própria  não nos bancos de uma escola, mas nos bancos comuns dos idos da juventude . Geralmente  para pegar a mesada. 

José Ewerton Neto é autor de O ABC  bem humorado e São Luis  e cronista semanal do jornal O estado do Maranhão