sábado, 16 de maio de 2015

OS MELHORES DIÁLOGOS DO BRASIL





Artigo publicado na seção Hoje é dia de...Caderno Alternativo,
jornal o Estado do Maranhão, hoje, sábado

OS MELHORES DIÁLOGOS DO CINEMA BRASIL

            Não só para quem gosta de cinema já está nas livrarias o livro “Os melhores diálogos do Cinema”. Nada como rever os diálogos mais memoráveis de filmes marcantes.
            Infelizmente, nada existe no livro de cinema nacional, mas os filmes do Cinema Brasil 



                                               






não ficam atrás como se pode ver a seguir, em sua impressionante imitação da realidade atual.

1.LULA E DILMA

            A presidente está apreensiva, tanto que nem sorri quando Lula, para desanuviar o ambiente, a elogia pelos quilos perdidos chamando-a de “minha gata”, como antigamente. É Dilma quem começa.



                                              

                                         



            - Vamos ao que interessa. O que vamos fazer?
            - Como?
            - O trem tá feio, Lula. Nem mesmo a retirada da Graça (Foster) da Petrobrás, serviu para embelezar a coisa um pouco.
            - E eu com isso?
            - Você é o maior culpado, Lula. Foi você que acreditou em mim para presidente, não eu.
            - Não aceito esse tipo de coisa, Dilma. Não tenho culpa de você ser incompetente. Nem parece que estudou.
            - Estudou? E quem é você para vir me falar de estudo, Lula? Lembra de que você disse quando era presidente que ler era parecido com praticar  esteira de ginástica?
            - Não falei desse tipo de estudo, sua tapada. Falei de estudar os “esquemas”, estar por dentro deles, saber quem é quem, enfim aprender de cor e salteado quem tem o rabo preso para tirar proveito. Essa é a verdadeira ciência, mas nem para isso você serve. O importante não é ser formado, é ser informado. Como eu sempre fiz.
            - Não aguento mais esse negócio. Já perdi quinze quilos. Tô muito estressada.
            - Tá vendo? Nem mesmo conseguiu aprender que no poder a gente engorda, não emagrece.  Que  o poder foi feito para usufruir e não para deixar rastro. A partir de agora  deixe-me em paz.  Já telefonei pro Fidel, e se a coisa continuar assim vou  morar em Cuba. Você sabia? Tenho uma ilha particular na ilha particular de Fidel, dentro da ilha de Cuba. E, no entanto, quem vai ficar ‘ilhada’ é você.

2.FAUSTÃO E GALVÃO BUENO



                                                



            Galvão até se espantou com aquela visita inesperada do colega.
            - Fala,  Galvão. Vim lhe dar o  parabéns.
            -Olá,  Faustão, mas meu aniversário ainda está longe.
            - Claro que é pelo seu livro Galvão. Você está vendendo pra burro!
(Conhecedor da ironia do seu colega, Galvão não se fez de rogado)
            -Sei que é pra burro mesmo. Quem lê o que um imbecil escreve   fica mais burro ainda. Mas com isso já deu para comprar uma nova adega. Não quer provar uma garrafa da minha nova safra?
            - Deixa pra depois.  Algum segredo, Galvão? Ora, colega, essa sua incursão no mundo intelectual brasileiro, está me fazendo até pensar... Como você sabe, a maior vontade do intelectual é ser rico e a do rico é ser intelectual. Alguma dica, Galvão?
            - Inspirei-me no Bial. Se ele com aquela bosta de programa conseguiu  escrever um livro e encontrou quem comprasse, por que não eu? Acontece que o meu vende muito mais que o dele porque essa turma que assiste ao seu programa, como você sabe,  é analfabeta.   Quanto ao conteúdo... Você não acha que já são mais que suficientes as besteiras que você fala no seu?

2.FELIPÃO E PARREIRA
            Encontram-se casualmente na fila do avião. Um fez que não  viu  o outro, mas acabaram  se esbarrando. Foi Felipão quem começou.  



                                                





            -Fomos duas bestas.
            - Como?
            - Você sabe do que estou falando, Parreira. Daquele maldito 7 a 1. Não dá para esconder nem ficar puto por causa disso. Somos duas éguas!
            - Peraí Felipão, vá com calma. Não posso ser besta e égua ao mesmo tempo. Um de cada vez, vá lá. Mas, quem cismou de botar alegria em perna de jogador foi você. Não quero tomar parte nessa história.
            - Você também teve participação,  queira ou não queira. Podia ter ajudado, era pago pra isso, mas só queria ganhar dinheiro sem fazer nada. Afinal de contas, o que você fazia nessa porra de seleção, Parreira?
            - Levava  e comprava a carne pro Murtosa fazer o churrasco. Não foi isso o que tínhamos combinado? Quem mandou você ser arrogante e se achar o melhor técnico do mundo? Ora, vá se...
            -Calma tche, agora quem pede calma sou eu. Posso ser chamado de burro até por gremista, que é o torcedor mais burro do mundo porque é o único que ainda me aceita, mas não aguento insulto vindo de uma boca murcha. E quer saber? Tô com vontade de coloca-la no lugar agora mesmo!
            (Só temos  essa parte do diálogo. Para saber o que veio depois só vendo o filme de novo)
                                                                       ewerton.neto@hotmail.com
                                               http://www.joseewertonneto.blogspot.com


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