O OFICIO DE MATAR SUICIDAS
“ A prosa de
Ewerton é seca, despojada de guirlandas, seus tipos são comuns, estão por aí
mesmo, vivendo o trivial de nosso dia-a-dia, o arroz-com-feijão da nação
brasileira, participando da danação nacional, por isso mesmo revestidos de
credibilidade. ”Ubiratan Teixeira, jornal
o Estado do Maranhão, 22 de Abril de 1999, quinta feira.
“ Os
ingredientes são clássicos da literatura e do cinema noir; um sujeito
execrável, tão sórdido e solitário que desperta a simpatia do público. Em O
ofício de matar o protagonista não tem nome e sustenta bem mais de 110 páginas.
Trata-se de um sujeito que, por necessidades econômicas, põe um anúncio no
jornal se propondo a ajudar pessoas interessadas em se matar. Muitos suicidas
em potencial o procuram e ele começa a matar desvairadamente, no início com
relutância e depois com o maior prazer.” Elias
Fajardo, jornal O Globo, caderno Prosa e Verso, Rio , 1999
“ O peso da
existência do narrador é sempre contraponteado pela leveza da narrativa. Logo a
novela não é densa, é leve. Leve por ter
sempre em mente tirar o peso da narrativa e da linguagem. Leve como é
leve Machado, Lima, Almeida. Leve como não é Guimarães Rosa, Euclides, Clarice.
É óbvio que a leveza é uma qualidade. Uma das qualidades que deve nortear a
literatura – e por que não a vida, que já é deveras pesada. Ler coisas como o
Oficio de matar... torna a vida mais leve” Ferreira
Junior e Paula Aragão, jornal o Estado do Maranhão, 28 de janeiro de 1993.
Na
contracapa da atual edição a editora pergunta: “É a ficção que imita a vida ou
vice-versa?” e reproduz reportagens da revista Isto É e Veja, dando conta de
dois casos semelhantes acontecidos na vida real alguns anos depois da aventura
concebida pela primeira edição do livro.
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